Folha de S. Paulo - 28 de janeiro de 2011
Operadoras de planos de saúde privada, que faturam R$ 62 bilhões por ano, cobram de seus clientes para dirigí-los ao sistema público de saúde e, desobedecendo a lei, não ressarcem o governo. Os impostos pagam os custos, as operadoras ficam com o lucro. A tolerância com tal desvio de verba pública (de R$ 500 milhões por ano) é compreensível, dado que a maioria dos diretores da agência pública reguladora dos planos de saúde (ANS) são pessoas ligadas a empresas privadas de saúde. As operadoras ainda têm a cara de pau de argumentar que a lei de ressarcimento ao governo é inconstitucional. "Saúde é um direito de todos", dizem aqueles que cobram por ela.
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