Folha de S. Paulo - 30 de março de 2010
Essa deve ser a primeira matéria da Folha que tratou um pouquinho sobre os motivos da greve dos professores de SP, ao invés de só falar dos confrontos em passeatas, características partidárias, etc. Ainda assim, a discussão ficou muito rasa e me restam muitas dúvidas:
- Quando o governo fala que seria muito caro aumentar o salário de todos os professores e portanto só vai pagar direito os "melhores", ele admite que uma grande quantidade de professores continuarão sendo "ruins"?
- Da forma como se quer premiar o mérito do professor, se leva em conta o contexto onde o professor está inserido?
- Quais os motivos dos professores para serem contrários a exames?
Um fato curioso: Lendo os quadros "a favor" e "contra", notei que no segundo diziam que o entrevistado era "pesquisador da Faculdade de Educação da USP", enquanto no primeiro diziam "pesquisador da USP e do Insper". Me perguntei: "uai, por que não especificaram de que unidade da USP ele é?". Descobri que é porque soaria esquisito: embora tenha alguns trabalhos relacionados a educação, Naercio é professor da Faculdade de Economia e Administração.
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